A cirurgia minimamente invasiva está em alta, mas você sabe o que é isso? Em pé e tornozelo, esse termo se popularizou devido à cirurgia de joanete, conhecida como a cirurgia “dos furinhos”.
Cirurgia minimamente invasiva é realizada por meio de incisões menores que o habitual. O objetivo é provocar menos trauma nas partes moles (pele, músculos, gordura) para minimizar os riscos de deiscência (quando a ferida não fecha) e infecção, promover uma recuperação mais rápida e com menos dor, além de ter cicatrizes menores. Essas cirurgias são realizadas através de pequenas incisões na pele, onde é introduzida uma fresa óssea para cortar o osso na área desejada.
É importante destacar que se trata da mesma cirurgia feita de forma aberta, com os mesmos objetivos, mas com incisões menores e, às vezes, menor necessidade de fixação. Na cirurgia de joanete, por exemplo, tanto no método aberto quanto no minimamente invasivo, será necessário cortar o osso, reposicionar e fixar com parafusos; a diferença está no tamanho das incisões.
Além da joanete, é possível utilizar técnicas minimamente invasivas para corrigir deformidades dos dedos menores (dedo em garra, dedo em martelo, dedo em taco de golfe), joanete do dedinho, remoção de proeminências ósseas e em osteotomias para corrigir pés planos (chatos) ou cavos.
A cirurgia minimamente invasiva não se limita apenas a ossos. Também utilizamos essas técnicas para lesões do tendão de Aquiles, onde o risco de infecção em cirurgias abertas é considerável, e em artroscopias, que são cirurgias onde se introduz uma câmera na articulação para guiar o médico durante o procedimento.
Essas cirurgias menos agressivas continuam evoluindo, permitindo tratar cada vez mais doenças dessa forma! Se você tem alguma queixa no pé ou tornozelo, procure ajuda especializada para entender se essa seria uma boa opção para o seu caso!